Poema: O tédio e o nada
O tédio e o nada
Por Janilson Fialho
O tédio me faz sentir a debilidade da alma.
Transcende o Ser ao nada pelo nada fazer.
Não ter nada a se fazer é fazer a alma se reduzir a nada.
Nad[e]ar no nada, se afogar no nada.
Estou condenado agora a escolher fazer nada?
Não sei se é minha escolha,
Pois não sei o que fazer,
Não sei o que decidir,
Porque nada me vem a não ser o nada,
E o nada parece ser tudo a se fazer.
Nesta noite de sábado,
Uma coisa me tranquiliza, pelo menos:
Antes sentir o nada do tédio do que a angústia do nada.
Comentários
Postar um comentário