Uma Reflexão Sobre Duas Cidades
Uma conto de duas cidades define bem qualquer cidade, até mesmo as pequenas cidades do interior abandonadas pelo resto do mundo, mas que ainda conserva um pouco de vida, entretanto a vida no resto do mundo se iguala a dos pequenos vilarejos, não em costumes, mas na triste essência humana do egoísmo, da soberba e do orgulho. Tal essência se faz presente nessas cidadezinhas com um número de habitantes que dá para contar nas mãos, a semente da desigualdade germina, cresce e espalha o seu fruto podre do preconceito, da intolerância, do medo e o do ódio nas pessoas.
O pior de tudo é que essa erva daninha da desigualdade pode criar raízes profundas na sociedade, e a vida dessa erva maldita pode durar por muitos séculos, e pode sobreviver a qualquer tipo de ambiente. Aqueles que se alimentam da árvore do preconceito perderam a alma, ou seja, vocês precisam preparar primeiro o espírito antes de conseguir uma fortuna, pois, em Carmina Burana, de Carl Orff, já falava que a roda da furtuna gira, e pode girar rápido para os avarentos. A desigualdade é alimentada pelo dinheiro e por outras frivolidades da vida, esse é o resultado da ignorância, e uma ignorância cega e desprovida de bondade.
Essa ignorância nojenta está presente nas castas altas da sociedade, e passou para a classe média social, uma classe média que é composta de trabalhadores, mas eles acham que ganhar uma quantia fixa mensal e razoável os tornam diferentes e até mesmo divinos se comparado aos pobres; há um nome para essa aversão ao pobre: Aparofobia. Um conto de duas cidades, ricos e pobres, essa é a infeliz realidade que deve ser mudada.
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